terça-feira, 29 de novembro de 2011

A União Ibérica e as ameaças externas na America Portuguesa.

É chamado de união Ibérica o período em que o rei da Espanha também passou a ser o rei de Portugal, assim em 1580 a 1640, Espanha e Portugal fizeram parte do mesmo reino.
Tudo começou quando o jovem rei português D. Sebastião morreu sem deixar filhos. Havia um tio bem velhinho, que faleceu pouco depois. E agora?O parente mais próximo era o primo D. Sebastião, Felipe II, rei da ESPANHA!
Umas partes dos nobres e da burguesia apoiaram a união dos dois reinos por que consideravam que a Espanha poderia proteger melhor as colônias e os pontos comerciais portugueses no Oriente, na África e no Brasil. Para convencer o restante dos portugueses, as tropas espanholas fizeram demonstrações de força. Dessa maneira, Felipe II, rei da Espanha, tornou- se também rei de Portugal.







Rei Felipe II.






















Referências Bibliográficas:

SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. Volume único;ed - Nova Geração.2007;
SCHMIDT, MárioNova História Crítica. 6°série;ed - Nova Geração.2007;
CAMPOS,Flávio,A EScrita da História I, vol I; ed-Escala Educacional s/a.SP 2010;

Implantação do Governo Geral


Para apoiar as capitanias hereditárias, a metrópole resolveu criar um centro administrativo. O governo Geral, para sede deste foi fundada a cidade de Salvador, na Bahia. Os capitães donatários continuaram existindo, mas vários poderes que eles possuíam foram transferidos para a autoridade do governador geral do Brasil.O governador escolhido e nomeados diretamente pelo rei, era incumbido da defesa militar interna e externa, da Justiça, da arrecadação dos tributos devidos à Coroa, do estimulo ás atividades econômicas e á fundação de vilas e povoações .
O primeiro governador foi Tomé de Souza (1449 a 1553) fundou engenhos de açúcar e trouxe animais que não existiam no Brasil como touro e vacas, para estimular a instalação de engenhos de açúcar. Ele libertou seus proprietários de impostos.
Tomé de Souza (1449 a 1553)


Os governadores gerais tiveram dificuldades para impor sua autoridade, por causa da resistência dos capitães donatários e fazendeiros e da extensão dos territórios a ser administrado. O dilema da centralização administrativa repousava em que, ale, de atrair colonos e mantê-los nos domínios do alem mar, precisava ao mesmo tempo de controlá-los e governá-los. Assim enquanto alguns poderes eram retirados das mãos dos capitães donatários e fazendeiros, estabeleceram-se órgãos e instituições em que eles pudessem participar do exercício da política e da administração.








Salvador no século XVII, além de sede do governo geral, era também um grande centro econômico, onde viviam grandes comerciantes ligados ao monopólio colonial e ao trafico de escravos. Em 1750, cerca de metade de sua população era composta por escravos.



Nas vilas foram criadas as câmeras municipais, encarregadas das funções administrativas, judiciais, políticas e financeiras locais também, chamadas de câmeras de homens bons, elas eram uma espécie de prefeitura. Cuidavam de tarefas como calçar as ruas com pedras, botar óleo de baleia nos lampiões das ruas, construir chafarizes para que a população tivesse água.

Essas câmeras não tinham nada de democrático. Só podiam participar delas os “homens bons”. Isto é, homens ricos e que comprovadamente não tivessem “ sangue impuro”, ou seja , que não fossem descendentes nem judeus nem negros.

Duarte da Costa foi o segundo representante da Coroa Portuguesa que controlou politicamente o Brasil no período dos governos gerais. Chegando ao território colonial em julho de 1553, ele veio para substituir o governador Tomé de Souza que havia pedido ao rei Dom João III para deixar o cargo concedido pela autoridade real. Em linhas gerais, sua administração teve que enfrentar diversos problemas que colocavam em risco a manutenção dos domínios lusitanos. Na sua chegada ao Brasil, ele veio acompanhado por um grupo de padres jesuítas entre os quais estavam José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. A atuação destes dois clérigos foi de grande importância no processo de formação dos primeiros centros urbanos e instituições de ensino da colônia.No ano de 1555, este governador enfrentou sérios problemas com a tentativa dos franceses em consolidar uma colônia na região do Rio de Janeiro. O conflito desenvolvido após a chegada dos franceses foi de extrema dificuldade, pois os invasores contavam com o apoio militar dos índios que lutavam contra a presença dos portugueses. Ele permitiu a utilização da mão de obra indígena.












Referências Bibliográficas:

SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. Volume único;ed - Nova Geração.2007;
SCHMIDT, MárioNova História Crítica. 6°série;ed - Nova Geração.2007;



domingo, 27 de novembro de 2011

Os primeiros 30 anos da América Portuguesa :A criação do sistema de Capitanias Hereditárias.

Período pré-colonial

Junto com Pedro Alves Cabral, veio para o Brasil o Sr. Pero Vaz Caminha, que escreveu para El rei de Portugal D. Manoel, na carta ,descreveu a terra “achada” com palavras medidas e com entusiasmo sem exageros e demonstrou ta,bem surpresa côas as índias nuas, fato que entrou em choque com os costumes da cultura européia.
 Ritual indígena, que tanto surpreendeu os portugueses, considerando-os sem cultura.Será? Sem cultura ou apenas uma cultura própria de um povo ,diferente dos Europeus?


Pelo fato dos índios não possuíram ouro ou produtos de qualidade para serem vendidos na Europa. Caminha, concluiu que, o melhor seria converter os índios ao Cristianismo e usar o Brasil de escala para Portugal até as Índias. Que era o real interesse e objetivo de Portugal, a chegada ao Brasil não passou de um mero acaso, devido aos fortes ventos que os obrigaram a se afastarem do Norte da África.

Etnocentrismo: conceito dado ao processo de opressão cultural sofrido pelos índios, onde os portugueses impuseram sua cultura sob os indígenas, considerando que estes não possuíam nenhuma.
Neste período pré-colonial (1500-1532) foram enviados ao Brasil alguns navios para extração do Pau-Brasil. Quem participava deste processo, cortando as madeiras e levando aos navios eram os índios. O meio de troca entre objetos que os índios apreciavam por pau-brasil recebeu o nome de escambo.
O valor do pau-brasil inicialmente era pequeno, somente no século XVII é que foi explorado em maior escala, como complemento a economia açucareira. Não era só o pau-brasil que os interessava. 
O Pau-Brasil é uma árvore ,pouco conhecida pelos próprios brasileiros,pois sua exploração foi tamanha pelos portugueses que este quase se extinguiu.


Pau-Brasil florido
fotosdeplantas.com.br

As peles de animais, como a da onça,ta,bem eram vendidas por um bom preço. As explorações dos produtos aqui no Brasil eram feitos sob o monopólio da Coroa portuguesa. Os comerciantes precisavam de autorização do rei e tinham de pagar imposto igual a um quinto de tudo que tivessem trazido do Brasil.
Devido à imensidão daquele continente, no inicio dos séculos XVI, o governo de Portugal enviou expedições para percorrer o litoral brasileiro, a fim de conhecê-lo geograficamente.

Além dos bichos os portugueses também se deparavam com corsários (pitaras a serviço do estado) e também com franceses, holandeses e ingleses ma costa brasileira. Eles também pegavam pau-brasil  e assaltavam os navios da rota Portugal - Índias. Estes ainda contavam com a ajuda de grupos indígenas rivais, que alternavam ma aliança com portugueses ou com franceses.
O governo português enviou ao Brasil expedições guarda-costas que capturavam os corsários. Certa vez, os piratas sofreram um castigo terrível. Depois de torturados, foram amarrados e enterrados ma areia. Só as cabeças de fora. Quando a maré subiu, morreram afogados. O que nos leva a pensar: quem era mais violento, os piratas ou os que combatiam os piratas?

Em 1532 chegou ao Brasil, à primeira expedição colonizadora oficial, chefiada por Martim Afonso de Souza. Com ele cerca de 400 pessoas que fundaram a primeira Vila São Vicente, no litoral paulista.
O Estado Português tão ocupado no Oriente precisava do auxilio de particulares para colonizar o Brasil. Daí a criação em 1534 das famosas capitanias hereditárias. O Brasil para os portugueses era bem menor do que hoje devido o tratado de Tordesilhas com a Espanha.





A carta de doação dava ao donatário a “posse” de capitanias, mas não a propriedade. O rei determinava que o donatário pudesse explorar como quiser, contando que pagasse impostos. Seus filhos e descendente herdariam os direitos, mas à terra continuaria pertencendo à Coroa.
Os forais eram documentos que mostravam os direitos e deveres dos donatários. Podiam explorar ouro caso achassem, mas deveriam pagar impostos.








Referências Bibliográficas:


SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. Volume único;ed - Nova Geração.2007;
SCHMIDT, MárioNova História Crítica. 6°série;ed - Nova Geração.2007;