O Grito do Ipiranga, 1888
– Pedro Américo (Brasil 1843- 1905) -óleo sobre tela,
7, 60 m x 4, 15 m - Salão Nobre, Museu Paulista, Universidade
de São Paulo
Nesse quadro podemos observar como o autor
exaltou o momento da proclamação. Analisando os detalhes, no quadro todos
aparecem usando trajes luxuosos, na realidade como estes estavam viajando há
dias provavelmente estavam usando trajes mais simples e leves.
E os cavalos representados belos e fortes. Para
percorrer os caminhos difíceis daqueles tempos, as pessoas geralmente usavam mulas,
que eram mais resistentes. O riacho do Ipiranga representado no canto da tela, também
não deveria estar ali,pois se encontra a dezenas de metros do local onde estava
D. Pedro.
Hino da Independência –
Letra: Evaristo da Veiga – Música:
D. Pedro I
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.